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Museu da República / Palácio do Catete

Rio de Janeiro, RJ
Rua do Catete, 153. CEP 22220-000
Telefone: (21) 2127-0324
museu@museudarepublica.org.br 
Horário: 3ª a 6ª, das 10h às 17h / Sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h / Parque aberto diariamente (entrada gratuita).Estacionamento (pago)
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fonte: Museu da República
"As coleções sob sua guarda retratam a vida pública e privada de alguns dos presidentes da República Brasileira."


O Museu da República tem como missão preservar, investigar e comunicar os testemunhos vinculados à história da República Brasileira.

Ao definir-se como um espaço de cidadania, o museu tem investido na democratização do acesso aos bens culturais que preserva, a começar pelo significado histórico do próprio palácio no qual está situado, seus jardins e entorno, promovendo um diálogo permanente com as novas manifestações culturais na cidade e no país.

Neste sentido, o setor educativo do museu desenvolve projetos dirigidos aos alunos da educação básica e aos educadores, com material didático de apoio, oficinas, visitas mediadas e colônias de férias gratuitas.

As coleções sob sua guarda retratam à vida pública e privada dos presidentes da República Brasileira. São cerca de nove mil objetos, cem mil documentos, nove mil títulos de livros e periódicos, além de coleções de fitas de vídeos e CD-ROMS.

Outros espaços proporcionam ao público o contato com a produção artística contemporânea, na Galeria do Lago, onde ocorrem exposições temporárias; no cinema, com a projeção dos filmes em cartaz. O museu dispõe, também, de um auditório com capacidade para 80 pessoas, livraria e parque Infantil.

Palacete de Nova Friburgo, Palácio do Catete e Museu da República


O antigo palacete, onde se situa o Museu da República, e seu entorno documentam dois períodos distintos da história política e social da cidade do Rio de Janeiro e do país: o Brasil Império e a vida urbana das elites cafeicultoras e escravocratas; o Brasil Repúblicano e o dia a dia do poder no bairro carioca do Catete.

O imponente palácio serviu de residência para o Barão de Nova Friburgo e sua família, entre 1866 e 1890, e para os presidentes republicanos, entre 1897 e 1960.

No prédio, citado como um exemplo da arquitetura civil de inspiração italiana feita no Brasil, os elementos arquitetônicos e decorativos, objetos e mobiliários originais compõem os diversos salões, cenário para a reconstituição dos modos de vida na corte e dos acontecimentos marcantes ocorridos nos bastidores do poder republicano. 

Na entrada principal do museu, voltada para a Rua do Catete, o suntuoso vestíbulo e a escada principal conduzem aos salões do segundo e do terceiro pavimentos, onde se localiza um dos espaços, ainda hoje, mais procurados no museu, os aposentos do presidente Getúlio Vargas que ali cometeu suicídio, em 24 de agosto de 1954.

No térreo, a representação alegórica do sentimento republicano pode ser apreciada na obra do pintor Pedro Bruno, "A Pátria", instalada no Salão Ministerial. Dali, o público tem acesso ao jardim histórico, projeto executado, em 1896, pelo paisagista Paul Villon, discípulo de Auguste Marie Françoise Glaziou. Desde a criação do museu, o jardim tornou-se um ponto de referência para os moradores do bairro, lugar de lazer e de atividade culturais. 

Saiba mais

Espaço Físico: prédio, território e entorno

O Museu da República está sediado em um prédio construído para servir de residência ao  Barão de Nova Friburgo, Antônio Clemente Pinto, comerciante e fazendeiro de café.

A construção, iniciada em 1858, foi concluída nove anos depois. O projeto, de autoria do arquiteto alemão Carl Gustav Waehneldt, foi premiado pela, então, Academia de Bellas Artes do Rio de Janeiro. A decoração do palacete foi executada por diversos artistas, dentre eles, os pintores Emil Bauch, Gastão Tassini e Mario Bragaldi. 

O Palacete de Nova Friburgo foi um dos símbolos do poder econômico da elite cafeicultora brasileira do século XIX. A propriedade permaneceu na família até 1890, quando foi vendida à Companhia Grande Hotel Internacional que pretendia instalar ali um hotel de grande porte. Com a falência da empresa, um dos acionistas da companhia, o Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, adquiriu o palacete, anos depois o prédio foi hipotecado ao Banco da República do Brasil.

Mais tarde, com o advento da República, em 1897, o palacete tornou-se o símbolo da República brasileira ao servir de sede do Poder Executivo e palácio presidencial, logo sendo conhecido com Palácio do Catete. 

As reformas necessárias à nova utilização foram conduzidas pelo engenheiro Aarão Reis; a decoração pelos pintores Antônio Parreiras e Décio Villares, o paisagista Paul Villon, responsável pela configuração atual dos jardins históricos.

O palácio foi reinaugurado no dia 24 fevereiro de 1897, data do 6º aniversário da primeira Constituição da República.

Em 1938, o palácio e seus jardins foram tombados pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

Instituição: trajetória e natureza jurídica

O Museu da República é uma instituição pública federal vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM/Minc.

A história de sua criação remonta ao Decreto nº 47.883, de 8 de Março de 1960, assinado pelo presidente Juscelino Kubitschek, que determinava a inclusão, na estrutura do Museu Histórico Nacional, da Divisão de História da República (D.H.R.), com sede no Palácio do Catete.

Esta divisão seria a responsável por receber, classificar, catalogar, pesquisar, expor e conservar objetos adquiridos, doados ou transferidos, ligados à História da República brasileira.

O Museu da República foi inaugurado no dia 15 de novembro de 1960, após a transferência da capital para Brasília. Em 1983, o Museu da República separou-se administrativamente do Museu Histórico Nacional.

Acervo Museológico:

O acervo é composto por coleções que reúnem cerca de 10 mil objetos relativos à história da República no país, desde a sua idealização aos dias atuais: objetos pessoais de políticos e personalidades importantes da época; coleções com objetos pertences à família do barão de Nova Friburgo, primeiros moradores do palácio.
 

Acervo Bibliográfico:

O acervo é composto, principalmente, por obras sobre a história do Brasil, com ênfase no período republicano. Este acervo contem coleções bibliográficas que pertenceram a personalidades da vida pública nacional, inclusive dos presidentes.

Acervo Arquivístico:

O acervo reúne cerca de 90 mil itens entre documentos, manuscritos, mapas e fotografias.  Destacam-se a Coleção Memória da Constituinte, a Coleção Canudos, a Coleção Nilo Peçanha e a Coleção Família Passos, registros textuais e fotográficos da trajetória familiar e política do ex-prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos.

Era Virtual Museus
Visita Virtual - Museu da República

Rio & Cultura
História do Museu da República

O site traz artigos e notícias sobre museus, exposições, etc.

The Epoche Times
Projeto educativo do Museu da República no RJ oferece imersão na história do Brasil

ALMEIDA, Cícero Antônio Fonseca de. Catete: memórias de um palácio. Rio de Janeiro: Museu da República, 1994.

CHAGAS, Mário de S. e ALMEIDA, Cícero Antônio Fonseca de. Conhecendo o Museu da República. Guia do Museu. Rio de Janeiro: Museu da República.

BRASIL. Decreto nº 47.883, de 8 de Março de 1960. Inclui na estrutura do museu histórico nacional órgãos que construirão o museu da república e a divisão de história artística e literária. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 de mar. de 1960. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-47883-8-marco-1960-379205-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em 29 de abr. 2013.

CRUZ, Bernardo Arraes Gonzalez. Enigmas do museu da República: projeto "Segredos do Palácio": relato de experiência. [2008]. Disponível em: http://www.unirio.br/jovemmuseologia/numeroatual2.htm. Acesso em: 29 de abr. 2003.

Imagens e vídeo

Fotos: Museu da República

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Última modificação em Quarta, 09 Junho 2021 01:13