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Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM-Rio

Rio de Janeiro, RJ
Av. Infante Dom Henrique, nº 85, Glória
Telefone: (21) 2240- 4944 (21) 2240-4899
mam@mamrio.org.br
Horário: 3ª a 6ª, de 12h às 18 h/ Sáb, domingos e Feriados das 12h às 19h
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fonte: Vicente de Mello
"Contempo-râneo dos movimentos artísticos que sacurdiram o país desde a década de 1950, o MAM viu nascer, lançou e divulgou boa parte dos artistas modernos e contemporâ-neos que hoje povoam o circuito internacional das artes."
"Contemporâneo dos movimentos artísticos que sacurdiram o país desde a década de 1950, o MAM viu nascer, lançou e divulgou boa parte dos artistas modernos e contemporâneos que hoje povoam o circuito internacional das artes."


O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro tem como missão a preservação, a reflexão e a difusão da produção das artes moderna e contemporânea em âmbito nacional e internacional por meio de exposições de sua coleção, publicações e empréstimos de obras.

Para tanto, promove o debate em torno do tema, organiza e disponibiliza a pesquisadores em geral seu acervo na base de dados digital de sua coleção; contribui para a formação de público por meio de atendimentos especiais a escolas, universidades e ao público em geral; promove a exibição de filmes de interesse artístico e cultural; desenvolve programas que disponibilizem bolsas de estudo a artistas no Brasil e no exterior.

MAM e a arte vanguarda da arte brasileira


Contemporâneo dos movimentos artísticos que sacudiram o país desde a década de 1950, o MAM viu nascer, lançou e divulgou boa parte dos artistas modernos e contemporâneos que hoje povoam o circuito internacional das artes. 

Lugar de reflexão, debate e contestações desde os anos de chumbo da ditadura militar, afirma-se hoje por uma trajetória “marcada pela inovação e pela pluralidade, pautada no respeito ao público e na qualidade das atividades oferecidas.”


Detém um acervo de artes plásticas, cinema e documentos, dentre os quais a coleção de artes plásticas Gilberto Chateaubriand, com cerca de 4.000 itens, e a coleção de fotografias do diplomata Joaquim Paiva, ambas depositadas em regime de comodato.

Durante o ano de 2012 um público estimado em milhares de pessoas prestigiou vários eventos que lá tiveram lugar, razão pela qual investiu na sinalização no entorno do museu, na reformulação de seu site, agora mais dinâmico, e no foco voltado para as mídias sociais reforçando o canal de comunicação com seu público. Como meta futura, a promessa de renovação e reabertura de sua biblioteca de modo a atender uma das funções essenciais de todo museu: a pesquisa.

Vencedor do Prêmio Bravo Bradesco Prime de Cultura – 2012, na categoria “melhor programação cultural”, pelas exposições realizadas no período avaliado pelo júri do prêmio: as retrospectivas de Alberto Giacometti e Louise Bourgeois; as panorâmicas de Nan Goldin, a maior já feita sobre a fotógrafa no país; É Assim Mesmo! , com destaques da coleção internacional do museu, e a comemorativa do centenário de John Cage.

Saiba mais

Espaço Físico: prédio, território e entorno

O MAM, projetado pelo arquiteto carioca Affonso Eduardo Reidy, situa-se nos jardins do Aterro do Flamengo, bens tombados, em 1965, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.

Obra iniciada em 1954 em uma área de 40 mil metros quadrados com jardins desenhados por Burle Marx, junto a Baia de Guanabara, cada etapa de seu conjunto foi sendo inaugurada em períodos diferentes, sendo apenas finalizado em 2006 com a inauguração do teatro.

Símbolo da arquitetura Moderna emprega o uso de estrutura vazada e transparente que trazem para o interior o paisagismo de Burle Marx e  a liberdade de composição para o espaço expositivo.

Instituição: trajetória e natureza jurídica
 

Nascido no pós-guerra, O MAM é inaugurado em 03 de maio de 1948 com um acervo que reunia obras de artistas como Pablo Picasso, Wassily Kandinsky, Paul Klee e tendo como presidente Raymundo de Castro Maya e Gustavo Capanema, como presidente de honra. Instalado provisoriamente em uma das salas do Banco Boavista teve como exposição inaugural uma mostra de Pintura Europeia Contemporânea.

A década de 1950 caracterizou-se pela efervescência no cenário artístico nacional com a realização da I Bienal Internacional de São Paulo, em 1951,na qual Max Bill, com sua escultura Unidade Tripartida, ganha o primeiro prêmio de escultura; da I Exposição Nacional de Arte Abstrata, em 1953, da qual participam alguns artistas que integraram o Grupo Frente, entre eles Ivan Serpa, Abraham Palatinik, Antonio Bandeira, Décio Vieira, Fayga Ostrower, Lygia Clark, Lygia Pape, Antonio Maluf, Aluísio Carvão, Anna Bella Geiger e Geraldo de Barros; no MAM, já instalado no Palácio Gustavo Capanema, então sede do Ministério de Educação e Saúde, realizada a exposição do Grupo de Artistas Modernos Argentinos, formado por Enio Iommi, Alfredo Hlito e Miguel Ocampo, entre outros.

Neste contexto, a Câmara dos Vereadores aprova, em 1952, proposta de doação de terreno de 40 mil metros quadrados para a construção da sede do MAM; em 1954 Affonso Eduardo Reidy projeta o prédio do Museu e Roberto Burle Marx realiza o projeto dos jardins. Em julho de 1955 é fundada a Cinemateca do Museu de Arte Moderna, com sessões no auditório da ABI/Associação Brasileira de Imprensa. Em 1958 é concluída a construção do Bloco Escola que passa a ser a sede do MAM. A mostra inaugural apresentou trabalhos do pintor inglês Ben Nicholson e de nove escultores britânicos contemporâneos. Em 1959 é a vez das mostras de Alexander Calder, Georges Mathieu e a I Exposição Neoconcreta, junto aos cursos de Ivan Serpa e John Friedlander transformam o Museu de Arte Moderna em foco de transformação artística e na sede do neoconcretismo.

Museu de Arte Moderna consolida-se como polo de vanguarda brasileira a partir das mostras como Opinião 65 em 1965. No mesmo ano, o Museu de Arte Moderna é tombado juntamente com o Parque do Flamengo pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Em 1967 é concluído o Bloco de Exposições, tendo como mostra inaugural uma retrospectiva de Lasar Segall. Neste ano tem lugar no museu a exposição Nova Objetividade Brasileira, na qual Hélio Oiticica exibe o penetrável Tropicália.

Em plena ditadura militar e no contexto do Ato Institucional nº 5 Artur Barrio deixa no museu sua primeira Trouxa Ensanguentada; tem início, em 1970, os Domingos da Criação que fazem do imenso vão livre do MAM um espaço democrático que reúne público e artistas em um grande happening.

Em julho de 1978 um incêndio destrói, praticamente, toda a coleção do museu, provocando graves danos ao Bloco de Exposições. Nenhuma das telas da mostra Arte Agora III – América Latina: Geometria sensível escapa ao fogo. 

Em 1982 ocorre a reabertura do Bloco de Exposições do MAM. No mesmo ano é realizada na Escola de Artes Visuais do Parque Lage a exposição “Como vai você, geração 80?” que reuniu obras de 123 artistas. Hoje, nomes que integram o acervo do MAM.

Em 1993 o MAM recebe do colecionador Gilberto Chateaubriand, em regime de comodato, cerca de 4000 obras de arte moderna e contemporânea.

Ao completar 50 anos em 1998 ocorre a inauguração da nova reserva técnica, dedicada a Regina Weinberg e José Mindlin.

Em 1999 recebe a exposição “Picasso: Anos de Guerra, 1937-1945”, tornando-se um grande sucesso de público.

 A Cinemateca comemora 45 anos de sua criação, em 7 de julho de 2000, com uma programação de lanterna mágica e recebe a exposição Arte indígena, que integra a Mostra do Redescobrimento, em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil.

Dois anos depois realizada a I Mostra Rio Arte Contemporânea no Museu de Arte Moderna, premiando novos artistas brasileiros contemporâneos.

Em 2004, em diálogo entre obras de importantes coleções, sedia a exposição  “Encontros com o modernismo” – destaques do Stedelijk Museum Amsterdam e das coleções MAM e Gilberto Chateaubriand. Em 2005 recebe do colecionador e diplomata Joaquim Paiva País, em regime de comodato, sua coleção de fotografia moderna e contemporânea com cerca de 1090 ítens.

Em 2006 é a vez das mostras “Roy Lichtenstein: vida animada  e  Joan Brossa, de Barcelona ao Novo Mundo”; a exposição “O Brasil de Pierre Verger”; lança a exposição itinerante: “Um Século de Arte Brasileira – Coleção Gilberto Chateaubriand” e título do livro publicado sobre esta coleção; da inauguração do teatro – terceira parte do projeto de Reidy para o conjunto arquitetônico do museu; concluída a reforma da reserva técnica da Cinemateca do MAM RJ, com o apoio do BNDES.

Em 2007 recebe as exposições “Marilyn Monroe: o mito  e Tropicália”. Em 2008 o público é convidado a experimentar as obras na “Poética da Percepção: questões da fenomenologia na arte brasileira”; inaugurada a exposição permanente “Do Modernismo à Abstração Informal – Gilberto Chateaubriand MAM RJ”, abrangendo a produção artística da primeira metade do século XX no Brasil; “MAM 60 anos”, exposição comemorativa do aniversário do Museu, apresentando cinco núcleos expositivos que ocupam quase todo o Bloco de Exposições. Em 2009, “A mostra Neoconcretismo – 50 anos comemora o aniversário da I Exposição Neoconcreta”.

A formação do acervo de artes plásticas do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro que se iniciou mais efetivamente em 1951, contava até o incêndio de 1978 com cerca 1000 obras. Após este sinistro 90% das obras foram perdidas. Na década de 1980 diversas campanhas foram realizadas buscando restituir a coleção através de doações e patrocínios. No processo de reformulação do museu foi iniciada em 1986 uma coleção de fotografia e equipamentos que hoje somam cerca de 3800 itens. Com o prosseguimento das doações por particulares e empresas, patrocínios e das aquisições através de projetos de lei para ampliação do acervo, o museu adquiriu importantes obras históricas e contemporâneas totalizando hoje cerca de 6400 obras.

Complementando a sua coleção, importantes comodatos foram assinados. A coleção Gilberto Chateaubriand, que desde 1993 encontra-se no MAM, possui cerca de 7.000 obras, sendo uma das mais completas coleções de arte brasileira moderna e contemporânea. Da mesma maneira, em 2005, a coleção Joaquim Paiva, trouxe para o museu 1451 fotografias nacionais e estrangeiras. Também em regime de comodato encontra-se no MAM 61 fotografias de autoria do cineasta e fotógrafo Luiz Carlos Barreto.

Deste modo, importantes acervos de artes plásticas vêm se juntando ao museu, e oferecem aos curadores e aos pesquisadores uma visão ampla da arte brasileira e estrangeira em um só lugar que podem ser vistos pelo público em exposições temporárias. (fonte: http://mamrio.org.br)

Imagens e vídeo

Fotos: Vicente de Mello

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Projeto realizado com o patrocínio do Governo do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura – Edital Mídia Digital 2011
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Última modificação em Quarta, 09 Junho 2021 14:47