Museus da Região Norte-Fluminense

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Museu Casa Quissamã

Quissamã, RJ
Rodovia RJ 178 s/nº sentido Dores de Macabu
Telefone: (22)2768-1332
fcultura.quissama@gmail.com
Horário: 4ª a domingo, das 10h às 17h. Entrada franca

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fonte: Museus do Rio
"[...] o visitante é convidado a [...] refletir sobre conceitos como tempo, permanência, memória e patrimônio."


O Museu Casa Quissamã está sediado na antiga sede da Fazenda de Quissamã, símbolo nobiliário da região e residência de um dos mais influentes homens de seu tempo, José Carneiro da Silva, Barão e Visconde com Honras de Grandeza de Araruama.

Centro produtor, base econômica e política da capital do Império, a Casa Quissamã integra um dos registros iconográficos mais importantes sobre o século XIX: o livro “Brazil pittoresco”, primeira obra de viajantes publicada na América Latina, em 1861.

As litografias que compõem a obra foram feitas a partir de fotografias tiradas por Victor Frond, hospede em Quissamã, com texto de Charles Ribeyrolles.

Na inauguração do museu, em 2006, a reconstituição dessa memória foi materializada pela encenação da visita do Imperador D. Pedro II à fazenda em 1847, assim como por dramatizações ligadas à memória dos escravos, em torno de um centenário Baobá.

Visitação mediada e educação patrimonial


O Museu Casa Quissamã caracteriza-se como um espaço voltado à valorização, preservação e educação patrimonial da região.

Da varanda, situada no corpo central da casa, o visitante é convidado a observar a aléia de palmeiras imperiais e a refletir sobre conceitos como tempo, permanência, memória e patrimônio.

O mobiliário dos cômodos, os objetos, os retratos e as fotografias da família procuram recriar o clima, os usos e os costumes da época áurea da fazenda que hospedou o imperador.

Fechando o circuito, um memorial com a árvore genealógica da família; biografias e fotos; imagens do que restou de suas fazendas espalhadas pela região.

Saiba mais

Espaço Físico: prédio, território e entorno

A Casa da Fazenda de Quissamã, iniciada em 1826, e o torreão, datado de 1842, são tudo o que restou do maior complexo produtivo do ciclo do açúcar, berço da povoação local. Desapareceram o engenho, a serraria, o hospital, o armazém, as senzalas e os dois sobrados com quarenta e oito quartos, demolidos na primeira metade do século XX.

Construída em partido bandeirista paulista, tem piso elevado, paredes em painéis de madeira e adobe, torreão lateral em alvenaria de pedra recife, em três níveis. O acesso à varanda é feito por escadaria central em cantaria com parapeito em balaústres e gradis de ferro; as colunas e lambrequins no beiral recebem adornos; o forro, em arco, forma almofadas de desenho desencontrado e rosáceas no centro; o telhado amplo; as janelas e as portas externas em verga de arco abatido. A tentativa de reconstituição das partes demolidas, feita por Eurico Calvente, concluiu pela predominância dos espaços íntimos em relação aos de serviços e social.

A restauração, baseada em minucioso levantamento iconográfico, manteve as características de época. As únicas intervenções ocorridas nos espaços justificaram-se pela necessidade de adaptar o prédio ao uso público, como banheiros; rampas de acesso para deficientes físicos e idosos; cafeteria.

Instituição: trajetória e natureza jurídica

José Caetano Carneiro da Silva, Barão e Visconde de Quissamã, herdou de seus pais, a Casa da Fazenda Quissamã. Juntamente com outros familiares, fundou, em 1877, a Cia. Engenho Central de Quissamã, a primeira do gênero na América do Sul.  A centralização de todo seu capital em cooperativa para a produção e venda do açúcar deixou-os vulneráveis, sobretudo depois do fim do trabalho escravo. Falidos, suas terras passaram para a propriedade do Engenho Central. Foi o que aconteceu com o último proprietário da Fazenda de Quissamã, filho de José Carneiro da Silva, na década de 50. A Companhia, interessada apenas no plantio da cana de açúcar, não via utilidade nas edificações, demolindo o que necessitava de reparo.

Assim como diversas outras propriedades imponentes construídas no século XIX na região, e que foram adquiridas com suas terras pela Cia. Engenho Central de Quissamã, o que restou do solar ficou abandonado durante várias décadas. Recentemente foi adquirido pela Prefeitura Municipal de Quissamã, restaurada e transformada no Museu Casa Quissamã, futura sede do Parque Municipal que utilizará o trecho local do canal Campos-Macaé como área de lazer.

É composto por peças originais e réplicas do século XIX que formam um recorte da produtiva e pujante vida no interior do Rio de Janeiro.

São quadros, móveis, peças sacras, fotografias e peças de indumentária.

Museu Casa Quissamã
http://www.quissama.rj.gov.br/index.php/turismo/museu-casa-quissama

Sobre o Museu Casa Quissamã.

Panoramio
www.panoramio.com/user/1034442/tags/Fazenda%20Quissam%C3%A3

Imagens do Museu Casa de Quissamã.

Prefeitura de Quissamã
www.quissama.rj.gov.br/index.php/2009/05/06/municipio-historia-quissama/

Sobre a história de Quissamã.

Ache Tudo e Região
www.achetudoeregiao.com.br/rj/quissama/turismo.htm

Sobre patrimônios Arquitetônicos de Quissamã e roteiro dos solares.

Revista Fênix. Revista de História e Estudos Culturais
www.revistafenix.pro.br/PDF11/ARTIGO.6.SECAO.LIVRE-Maria.Antonia.Couto.da.Silva.pdf

Litografia da fazenda de Quissamã a partir fotografia de Victor Frond disponível no site.

CALVENTE, Eurico Antônio. Arquitetura e Tradição Familiar.
Um estudo das transformações de plantas de fazendas construídas no século XIX em Quissamã, Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: UFRJ/FAU/PROARQ, 2001. Dissertação de Mestrado em Arquitetura. Não Publicada.

RIBEYROLLES, Charles. Brasil Pitoresco.
Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1980, 2 vol.: Il. Por Victor Frond.

Imagens e vídeo

Fotos: Museus do Rio

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Última modificação em Quinta, 03 Junho 2021 20:16