Casa da Marquesa: Museu da Moda Brasileira

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Casa da Marquesa: Museu da Moda Brasileira

Rio de Janeiro, RJ
Av. Pedro II, n° 293 / São Cristovão
Telefone: Não Tem
casadamarquesa@cultura.rj.gov.br
Horário: fechado para obras de restauração e readequação dos espaços.

fonte: Museus do Rio

"Primeiro museu no país dedicado aos costumes e à moda [...]"

Localizada no Bairro Imperial de São Cristóvão, a Casa da Marquesa de Santos foi um presente do pelo Imperador D. Pedro I para Domitila de Castro Canto e Melo, em 1827.

Com projeto arquitetônico assinado por Jean Pierre Pézerat, pinturas decorativas de Francisco Pedro do Amaral e trabalhos em estuque dos irmãos Ferrez, a casa, tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), em 1938, e atualmente vinculada à Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, é um dos exemplares mais representativos do estilo neoclássico no estado.

Alma feminina em um universo neoclássico

As ambientações da Casa de Domitila revelam feminilidade e romantismo no o belo trabalho em marchetaria dos pisos, nos corações esculpidos em portais e janelas; na Sala Flora, local de seu provável toucador, com o retrato da ninfa cercada por representações da flora brasileira e universal, mescladas a joias; na Sala Quatro Continentes com figuras femininas, possível referência à marquesa, vestidas de Europa, África, Ásia e América.

Detalhes e imagens que transcendem épocas, fazendo da casa uma joia da arquitetura e das artes decorativas neoclássica na cidade.

A Casa da Marquesa e o Museu da Moda Brasileira

A nova conceituação dada ao uso público da Casa da Marquesa de Santos para a contemporaneidade levou a sua requalificação com a proposta de utilização do espaço como um lugar de memória, contemplação e fruição da história de seus moradores ilustres, dentre os quais a própria Marquesa de Santos, o barão de Mauá e Eliseu Visconti que passou uma temporada na casa na época em que foi residência do Barão de Guararema.

No terreno anexo à Casa da Marquesa será instalado o novo Museu da Moda Brasileira, um projeto da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Zuzu Angel e Fundação Getúlio Vargas.

Primeiro museu no país dedicado aos costumes e à moda, o Museu da Moda Brasileira reunirá acervos representativos do panorama da moda brasileira.

Saiba mais

Espaço Físico: prédio, território e entorno

Construída no terreno onde, antes, exitiam duas chácaras, próximo ao Paço de São Cristóvão, a casa foi cenário para o romance vivido entre o Imperador D. Pedro I e Domitila de Castro e Melo, a Marquesa de Santos, que nela residiu entre 1827 e 1829.

O prédio original com dois pavimentos deu lugar ao, então, Palacete do Caminho Novo, projeto arquitetônio de Pierre-Joseph Pézerat, recebendo pinturas decorativas executadas por Francisco Pedro do Amaral, aluno de Debret.

Os baixos-relevos com tema da mitologia greco-romana, nas decorações do exterior da casa e nos forros dos salões superiores, são atribuídos aos irmãos Marc e Zephirin Ferrez, escultores da missão artística francesa.

A maioria das janelas e portas do solar possui bandeiras de vidro, com caixilhos decorados na forma de corações. Os assoalhos são de madeira brasileira trabalhada.

Na fachada interna, duas escadarias, em um elegante desenho de curvas sinuosas, conduzem a um jardim com um largo cercado de árvores frondosas.

Ao longo do século XIX, o prédio passa por vários proprietários, entre eles o barão de Vila Nova do Ninho, ocasião em que, na fachada, a data de 1851 como marco de sua reinauguração. Entre 1869 e 1882, torna-se a residência do Barão de Mauá, época de novas adaptações, inclusive as sobreposições de pinturas na sala de música, no piso superior.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1938, o prédio é hoje, o item número um do acervo do novo museu.

Instituição: trajetória e natureza jurídica

O acervo do futuro museus parte da própria Casa da Marquesa como a peça número um da coleção, a qual já se somam objetos do século XIX como leques, carnês de bailes, etc, além do acervo do Instituto Zuzu Angel.