Museus da Região Serrana

Museus da Região Serrana
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Museu Imperial

Petrópolis, RJ
Rua da Imperatriz, 220 – Centro
Telefone: (24) 2245-5550 | Agendamento: (24) 2245-7735 | Espetáculo Som e Luz: (24) 2245-4668
faleconosco@museuimperial.gov.br
Horário: De terça a domingo das 11h às 18h. Jardins: das 8h às 18h. Setores técnicos: de 13h30 as 17h30.

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fonte: Museus do Rio
"[...] referência na área de políticas públicas relacionadas à Museologia e à disseminação de suas práticas pelos museus do município e da Região Serrana."


O Museu Imperial, símbolo maior de Petrópolis, nasceu sob a égide da primeira política de estado para os museus nacionais no país. Criado em 29 de março de 1940, durante o governo Vargas, o museu está sediado na antiga residência de verão de Dom Pedro II, o Palácio Imperial de Petrópolis.

Monumento à memória do império e da cidade que cresceu em torno de si, palácio e museu recebem uma média de 300 mil pessoas ao ano.

Os acervos museológicos, bibliográfico e arquvísticos contam, respectivamente com cerca de nove mil objetos, o acervo bibliográficos com e o arquivístico com cerca de 250 mil documentos.

No circuito expositivo dentro das salas do palácio, a museografia reforça a aura sagrada dos objetos-símbolo da monarquia brasileira: a coroa, o cetro e o traje imperial.

Símbolo, Memória, Patrimônio, Referência


Tradicionalmente vinculado à valorização da herança cultural e ao fortalecimento dos sentimentos de identidade nacional, hoje o Museu Imperial preocupa-se em ser referência na área de políticas públicas relacionadas à museologia e à disseminação de suas práticas pelos museus do município e da Região Serrana.

Diversos projetos desenvolvidos pelas equipes do museu visam à capacitação e à sensibilização do visitante para além dos objetos expostos, como é o caso do projeto "Museu que não se vê" que promove a visita aos "bastidores" do museu: Arquivo Histórico, Biblioteca, Setores de Museologia/Reserva Técnica e Laboratório de Conservação e Restauração.

Investe em publicações que contribuem para a pesquisa e a divulgação do conhecimento; assim como na digitaliação e disponibilização de seu acervo.

Saiba mais

Espaço Físico: prédio, território e entorno

A construção do palácio, iniciada em 1845 por determinação e dotação pessoal de Dom Pedro II, deu origem à cidade de Petrópolis. O projeto original, de Júlio Frederico Koeler, foi seguido pelos arquitetos Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo.

Os jardins foram planejados por Jean-Baptiste Binot, com a orientação do próprio imperador. Nele encontram-se espécies raras da flora dos cinco continentes. Ao longo dos 165 anos de sua existência, o Palácio serviu como residência de verão e educandário até se tornar o Museu Imperial, em 1943.

Instituição: trajetória e natureza jurídica

Construção em estilo neoclássico, relativamente simples para residência de soberanos, adaptada, no entanto, à função de casa de campo, sem deixar de ser elegante. Possui um corpo central de dois pavimentos, um terraço sobre o pórtico, duas alas dotadas, cada qual, de 12 janelas. Na fachada central, figuram as armas do Império.    

Instituição:

Com o advento da República, a propriedade, alugada pela Princesa Isabel, foi ocupada pelo Colégio Notre Dame de Sion, mais tarde dando lugar ao Colégio São Vicente de Paulo. Em 29 de março de 1940, um decreto de Getúlio Vargas (Decreto-Lei n° 2096) cria o Museu Imperial, que foi aberto ao público em 16 de março de 1943.

Constituído por peças ligadas à monarquia brasileira, incluindo mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais de integrantes da família imperial.

Destaques da Coleção de pinturas:

Sala do Trono, de autoria de Pedro Américo, representando Dom Pedro II na abertura da Assembléia Geral;  o último retrato de Dom Pedro I, pintado por Simplício Rodrigues de Sá.

Joias imperiais:

Coroa de Dom Pedro II, criada por Carlos Marin especialmente para a sagração e coroação do jovem imperador, então com 15 anos de idade, e a coroa de Dom Pedro I, além de diversas outras peças raras e preciosas, como o cofre de bronze dourado e porcelana oferecido pelo Rei de França Luís Filipe I a seu filho Francisco Fernando de Orléans, Príncipe de Joinville, por ocasião de seu casamento com a Princesa Dona Francisca; o colar de ouro, esmeraldas e rubis com insígnias do império que pertenceu à Imperatriz Dona Leopoldina, e o colar de ametistas da Marquesa de Santos, presente de Dom Pedro I.

O acervo em exposição no museu:

  • Sala de Jantar:
    Conjunto de móveis assinados por F. Léger Jeanselme Père & Fils, e serviço de louças.
  • Sala de Música:
    Instrumentos como um harpa dourada de fabricação Pleyel Wolff, um saltério do século XVIII fabricado no Rio de Janeiro e o pianoforte de fabricação inglesa Broadwood, que teria, segundo a tradição, pertencido a Dom Pedro I, e a espineta fabricada por Mathias Bosten em 1788, a única existente no mundo deste autor. Completa a sala mobiliário lavrado em jacarandá.
  • Sala de Estado:
    A mais importante do palácio, onde Dom Pedro recebia os visitantes oficiais. O trono, originalmente no Palácio da Quinta da Boa Vista, veio só mais tarde para o Museu Imperial, junto com objetos de adorno como vasos, porcelanas de Sèvres, consoles e espelhos decorados.
  • Gabinete de Dom Pedro II:
    Onde o imperador passava a maior parte do dia em meio a instrumentos científicos e livros. Ali se preservam, entre outros objetos, sua luneta, o primeiro telefone do Brasil, que ele trouxe dos Estados Unidos, sua chaise-longue e diversos retratos pintados de familiares.
  • Aposentos das Princesas:
    Preservando os ambientes originais ocupados pelas princesas Dona Isabel e Dona Leopoldina, com mobília em estilo Dom José I.
  • Sala de visitas da Imperatriz:
    Onde Dona Teresa Cristina recebia suas amigas em caráter privado, para conversas e sessões de bordados, com mobília correspondente.


Biblioteca:

Acervo especializados em História do Brasil no período Imperial; história de Petrópolis e Artes em geral, possui cerca de 60 mil títulos

A seção de Obras Raras conta com itens preciosos como edições dos séculos XVI a XIX, periódicos, partituras, iluminuras, manuscritos, ex-libris, relatórios das Províncias e dos Ministérios e coleção de Leis do Império, totalizando cerca de 8 mil volumes. Destas peças diversas pertenceram à família imperial e trazem anotações manuscritas, encadernações luxuosas e ilustrações.
A seção de livros de viajantes estrangeiros que passaram pelo Brasil nos séculos XVIII e XIX também é importante, documentando diversos aspectos da vida social e da paisagem natural brasileira de então, com obras de Debret, Rugendas, Saint-Hilaire, Maria Graham, Henry Koster, Louis Agassiz, Charles Darwin, Spix e Martius.


Arquivo Histórico:

O museu possui uma coleção de mais de 250 mil documentos manuscritos, textuais, cartográficos e iconográficos que datam do século XIII e vão até o século XX. Especialmente interessante é a reunião de fotografias que documentam a história e a evolução dos aspectos urbanos e paisagísticos do estado do Rio de Janeiro e da cidade de Petrópolis. Destacam-se  as coleções privadas de João Lustosa da Cunha Paranaguá, 2º Marquês de Paranaguá, a de Ambrósio Leitão da Cunha, Barão de Mamoré; a Coleção Barral-Monteferrat - com a correspondência entre D. Pedro II e a Condessa de Barral - e o importante Arquivo da Casa Imperial do Brasil, entre outras.

HOFFMAN, Paul. Asas da loucura. São Paulo: Editora Objetiva, 2003.

SANTOS DUMONT, Alberto. O que eu vi o que nós veremos. São Paulo, 1918.

JORGE, Fernando. As lutas a glória e o martírio de Santos Dumont. Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil, 1977.

Imagens e vídeo

Fotos: Museus do Rio

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Última modificação em Quinta, 03 Junho 2021 19:59