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Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana - MHEx/FC

Cidade do Rio de Janeiro, RJ
Praça Coronel Eugênio Franco nº 1 - Posto 6
Telefone: (21) 2287-3781
http://www.fortedecopacabana.com/fale-conosco.html
Horário: 3ª a domingo e feriados, das 10h às 18h (exposições). Área externa até às 20h
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fonte: Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana
"[...] atua na preservação, salvaguarda e divulgação da memória histórica do Exército Brasileiro."


O museu atua na preservação, salvaguarda e divulgação da memória histórica do Exército Brasileiro. Localizado no histórico Forte de Copacabana, construção do final do século XIX que servia ao sistema defensivo da cidade do Rio de Janeiro e de seu porto, palco de eventos que hoje fazem parte da História do Brasil como o Movimento Tenentista de 1922; o Levante dos 18 do Forte; como quando serviu de prisão para o Presidente da República deposto, Washington Luís, durante a Revolução de 1930; como local de reunião do Comando envolvido na chamada Revolução de 1964.

A partir de 1987, o Forte de Copacabana passou a abrigar o Museu Histórico do Exército que além de sua missão institucional, desenvolve atividades educativas e socioculturais com apresentações de música, teatro, literatura e dança.

A História do Brasil e militar


As exposições de longa duração apresentam a história do Brasil narrada a partir da história militar. A primeira aborda o descobrimento do Brasil e as invasões territoriais, com destaque para a Batalha de Guararapes, que marca o nascimento do Exército Brasileiro. Depois, o período da chegada da Corte Portuguesa, a Proclamação da Independência e da participação do Exército na Guerra da Tríplice Aliança, com destaque para o Patrono do Exército, o Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias. Por fim, a parte dedicada ao Marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da República.


O segundo circuito expositivo aborda o tema da atuação do Exército no período Republicano como na primeira Assembleia Constituinte, na Revolta da Armada, na Guerra de Canudos, abordando a modernização do Exército Brasileiro, a contribuição do Marechal Rondon para a integração do território nacional e a participação da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial. 

Por dentro da Forte


O visitante também pode conhecer a Fortificação, projeto único na América do Sul, em forma de casamata na qual era possível permanecer durante longo período sem auxílio externo.

Nas paredes de doze metros de espessura, voltadas ao mar, ficam os canhões alemães Krupp, assentados em cúpulas encouraçadas e giratórias.  No interior da casamata ficam as câmaras de tiro, o paiol de munição, o alojamento para oficiais e praças, o oratório, a oficina, o telégrafo, o observatório, o almoxarifado, a cisterna de água, a cozinha, o depósito de viveres, paiol de munição, banheiros e enfermaria. 

A antiga usina a diesel, além de servir para a iluminação, ventilação e operação das peças de artilharia, fornecia energia elétrica para o bairro de Copacabana.

Saiba mais

Espaço Físico: prédio, território e entorno

A construção do forte iniciou-se no dia 5 de 1908, quando foi lançada a pedra fundamental, estando presentes na cerimônia o então presidente da República,  Affonso Penna e o Marechal Hermes da Fonseca.

O Major Luiz Eugênio Franco Filho, adjunto da Direção de Engenharia, foi o responsável pela obra da fortificação.

Com paredes externas de 12 metros de espessura, armada com canhões alemães Krupp, no dia 28 de setembro de 1914, com a presença do presidente da República da época, Marechal Hermes da Fonseca,  foi inaugurado o Forte de Copacabana, um projeto único na América do Sul, um forte em forma de casamata, possuindo câmaras de tiro, cozinha, depósito de viveres, paiol de munição, alojamento para oficiais e praças, oratório, oficina, telégrafo, observatórios, almoxarifado, cisterna de água, banheiros, enfermaria e uma usina a diesel com dois grupos de geradores, fabricada em Berlim.

A partir de 1987 são realizadas obras na estrutura arquitetônica para a recuperação do antigo forte e adequação dos espaços para a instalação do museu.
 

Instituição: trajetória e natureza jurídica

A trajetória do Museu Histórico do Exercito tem a sua origem no final do século XVIII, quando ocorreu a primeira tentativa de reunir um acervo relacionado à história militar no Brasil, na Casa de Armas do Morro da Conceição, localizada na Fortaleza da Conceição, entre os anos de 1763 e 1767. Com o fechamento desse espaço o material considerado acervo, foi transferido para Casa do Trem (prédio que atualmente faz parte do complexo arquitetônico pertencente ao Museu Histórico Nacional).

No dia 19 de dezembro de 1865, o ministro da Guerra Dr Ângelo Muniz da Silva Ferraz, o Barão de Uruguaiana, mandou baixar uma instrução que determinava  a criação de um museu no Arsenal Militar da Côrte.

Em 1869, é criado o Museu Militar.

No ano de 1902, o acervo é encaixotado e recolhido numa sala do Quartel general, no Centro. 

Em 1912 o acervo é transferido para o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, na ponta do Caju.

No dia 07 de junho de 1924, o Museu Militar é oficialmente extinto, ficando uma parte do acervo sob a guarda do Museu Histórico Nacional, que foi criado em 1922,e que passaria a ser responsável pelo acervo do antigo Museu Militar, no entanto, parte desse acervo permanece no Quartel General.

O Museu Militar do Exército é criado através da portaria de nº58, no dia 31 de janeiro de 1953.

O Museu ocupava provisoriamente uma sala do antigo prédio do Estabelecimento de Material da Intendência, em São Cristovão e no dia 18 de março de 1954, é transferido para o 3° andar do Palácio da Guerra, na rua Teófilo Ottoni. Permaneceu em funcionamento até 17 de setembro de 1956, quando novamente foi transferido, dessa vez para Resende, interior do Rio de Janeiro, instalado dentro da Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN.

O Ministro da Guerra, General Arthur Costa e Silva, em 1964, determina a organização do museu do Exército na cidade do Rio de Janeiro.

Em 1966, o agora intitulado Museu do Exército, passa a funcionar nas dependências da Casa Histórica de Deodoro, na praça da República, com o acervo oriundo da AMAN e também do Museu de Medicina Militar. O Museu do Exército recebeu outro imóvel, a Casa Histórica de Osório, na rua do Riachuelo.O Museu funcionou por duas décadas nas casas históricas. 

Através da portaria nº 061, de 19 de dezembro de 1986, o Ministro do Exército General Leônidas Pires Gonçalves ordenava a criação do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana. Em 1987 é iniciada a transformação de uma Unidade Operacional num museu. Em 1992 o Forte é aberto a visitação pública.

Em 1996 inaugura-se o Salão Colônia Império, que trata da participação do Exército na formação da nacionalidade.

Em 1998, é aberto o Salão República.

Posteriormente é organizado um Gabinete de Curiosidades. E em 2008 é montada a sala dos Presidentes Militares.

A coleção compreende peças de mobiliário, armamento, indumentária, louças brasonadas, condecorações, pinturas, entre outros itens. O acervo é oriundo do antigo Museu Militar do Exército, Museu de Medicina Militar e adquiridas através de doações. Artefatos que estão associados à memória do Exército Brasileiro, que remetem a fatos e personagens históricos.

Dentre a coleção, destacam-se pedaços da bandeira do Brasil, rasgada e dividida entre os últimos participantes resistentes da Revolta do Forte de Copacabana. No museu encontra-se exposta uma vitrine que retrata esse acontecimento, mais conhecido como Revolta dos 18 do Forte ou Movimento Tenentista.

Fazem parte do acervo objetos que pertenceram ao patrono do exército, Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias; ao Marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da República; ao desbravador Marechal Rondon, entre outros.

Há também uma vitrine dedicada a participação da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.

Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana
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Última modificação em Quarta, 09 Junho 2021 01:01